quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pulando de pára-quedas

Saltar de pára-quedas é um desejo antigo que em breve devo realizar. Na verdade sinto que isso é como um registro simbólico de como penso que a vida deve ser encarada, riscos extremos, porém calculados. Subir pelos ares milhares de metros num avião e saltar confiando em um saco de nylon pode parecer uma idéia absurdamente descabida quando contada assim, entretanto milhares de saltos desse tipo são realizados e em raros casos dão errado.
Assim devemos pensar nossa vida, como um salto de sucesso. Se passarmos a vida pensando que tudo o temos é um saco de nylon certamente perderemos o melhor da festa. Por isso eu confico cada corda, dobro com carinho, vejo a presença do pára-quedas reserva e me jogo, literalemente. Se arriscar é o caminho, buscar o extremo, o frio na barriga o algo mais, não tem a menor graça olhar balões subirem e pára-quedas descerem, precisamos estar lá, no front, dando a cara pra bater, mas sempre conferindo sempre o saco de nylon sobressalente.
Vinicius cantava ... quem já passou por essa vida e não viveu, pode ter mais, mas sabe menos do que eu, porque a vida so se dá pra quem se deu... e é assim mesmo é preciso dar a cara pra bater e viver intensamente.
Por isso se jogue! Se der errado? Paciencia, mesmo assim vai ser bom, se o pára-quedas não abrir aproveite a descida a mil por hora e o vento no rosto, depois da queda junte os cacos e calcule melhor a proxima, mas não deixe simplesmente a chance saltar passar porque teve medo de se jogar!
Afinal a vida se dá pra quem se deu....

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